Eu sou a dor que corta os teus pulsos,
A escuridão que vaga em sua alma
A tragédia que assombra tua vida.
Sou a angustia dos teus dias, prisioneiro.
Sou a poesia de quem tampouco ouviu falar,
A arte que te assusta, o medo que te devora.
Eu sou o demônio do seu inferno, fogo.
Sou a chama que queima sua pele, o calor que esquenta seu coração.
Prisioneiro, sou as lágrimas que fizeste tantos derramar
Eu sou a faca que cravaste no teu próprio peito,
Posso ser quem você desejar, um pecador, um servo, um diabo.
Sou o frio que faz seu corpo estremecer, sou o futuro que você não terá.
Sou a riqueza que roubaste e o conflito que ganhaste.
Sou seu prêmio de consolação, a morte.
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