domingo, 30 de janeiro de 2011

Enleios de uma paixão

As vezes na calada da noite, penso em como seu sorriso me faz falta.
Penso em como fui um tolo, em como fui bobo ao deixar você me escapar.
Será o destino causador da minha aflição, ou é apenas o meu coração querendo-te outra vez?
Meu coração esta confuso e a minha mente sempre esta ao vento, como folhas secas caindo  ao outono. Talvez nosso romance renasça como as folhas renascem na primavera deixando o horizonte perfeito, impecável e inexplicável; assim como o amor.
Quando alguém me diz, que sou cego por amar-te fico lisonjeado, pois a única coisa que preciso enxergar é você e nada mais. A visão exterior é praticamente fútil, pois o que importa é o que esta dentro do seu coração!
As vezes penso em te ligar, mas quando olho para o seu numero não consigo pensar em nada para dizer ( nada que preste). Queria ter aquela sensação de borboletas no estomago quando se esta amando, queria olhar nos teus olhos e dizer:
“Eu te amo, e isso nunca mudará.É pra sempre o que eu sinto e isso ficará marcado no lugar mais profundo que alguém pode ter consigo, um lugar onde só você tem a chave para destrancar e ter tudo o que quiser!”
Mas acho que isso pode ser apenas loucura e não paixão, pois meu coração é bobo e só cai em ilusão.
Por favor não se esqueça de todos os momentos  bons que tivemos, livre-se das “pedras” que passaram por nosso caminho. Não, na verdade guarde-as para construirmos nosso castelo como em um conto de fadas onde tudo sempre dura para sempre e assim nada nos derrubara.
Ha tantas noites estou sozinho esperando meu céu se estrelar novamente, esperando a lua me trazer você de volta. Talvez você ainda pense em mim,e assim poderá me mostrar o que realmente eu quero. Será que você pode me salvar de mim mesmo?
Garota, quando você olha pra mim o que é que você consegue ver?

Me diga o que você vê!
Será que ainda pode me amar?
Por favor, cure minha insanidade. De me mais de seu amor!

Por: David Fiori



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"O caminho da maldade não lhe é imposto, você é quem decide se quer segui-lo ou não"
Smallville



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011





...basta que você entenda

Que é Deus, que te faz entender toda poesia
Que torna mais valiosa a vida
e prova que ainda dá pra ser feliz
Apenas atenda quem chama
e peça que nesta noite Ele te toque
E cure todas suas feridas
E vele o sono e espere acordar
Amanhã será um novo dia... (♫)
Rosa de Saron- O sol da meia noite


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


Toda a minha vida está passando na minha cabeça
Não quero pensar sobre isso
Sinto como se estivesse ficando louca
Yeah!

É um ladrão na noite,
Que vem e te agarra
Pode se movimentar dentro de você
e te consumir
Uma doença da mente
que pode te controlar...

(Rihanna- Disturbia)

Caçadora

Brasil, São Paulo capital. É onde a jovem caçadora Megume reside. Apesar de ter apenas 15 anos, tem uma grande responsabilidade que é passada de geração em geração na sua família, ela é uma caçadora de vampiros. Não se engane, apesar de ter 1,60m, 54kg, olhos castanhos, pele clara, mestiça ela é forte, inteligente,atraente, quase indestrutível. Sua irmã foi morta por um vampiro muito antigo, há cinco anos atrás e desde então ela jura vingança.
Diferente dos outros jovens, ela não estuda em um colégio. Sua família prefere vê-la em casa estudando, porque a qualquer momento alguém indefeso pode precisar de sua ajuda, e dentro de um colégio ela não poderia sair quando precisasse.Porem, ela tem seus grandes amigos Livy e Paulo que sabem de seu segredo.
As vezes no domingo a tarde, os três vão até o ponto mais popular de adolescentes da cidade, o Galera Radical. É como se fosse um clube, onde só adolescentes entrassem.       
-Hoje esse lugar esta um tédio!-afirmou Jhoe.
-Eu não acho, tem tanto gatinho me dando mole.- Livy, sempre achava que os caras estavam dando moral para ela, e quase sempre eles nem sabiam que ela existia. Ela não é feia, talvez seja desarrumada, talvez seja seu estilo gótico que não a faz ser popular.
-Ai Livy, mais é claro que eles estão te olhando.- Megume sempre ria quando ela dizia isso, pois era engraçado ver sua amiga se achando mesmo quando ninguém da motivo para ela se vangloriar.
Olhando a mesa ao lado, Megume não conseguiu parar de encarar um garoto que estava sentado bem próximo dela.Era a primeira vez que ela sentia isso. O garoto também a olhava, quando ela tentava disfarçar.
-Livy, aquele cara ta te olhando muito estranho.- Jhoe sentia uma pontada de ciúmes perfurando seu coração. Ele não gostava dela, na verdade não sabia se gostava de alguém de verdade.
Ela ficou vermelha.
-Jhoe vamos até a maquina de refrigerantes, estou com sede.- Na verdade Jhoe não tinha entendido o sinal de que era para deixar a mesa livre para o garoto vir conversar com a Megume.Mas depois de levar um tremendo chute no joelho, não demorou dez segundos para entender que ele tinha de sair da mesa.
Após saírem, Megume ficou na expectativa do garoto vir até ela. A garota ficou o encarando por mais cinco minutos até que ele levantou e se aproximou:
-Posso?- ele estava puxando a cadeira para se sentar bem na sua frente.Ficou encantado com aquela linda garota, parecia tão meiga e sensível. Perfeita para ele.
-É claro!- ela estremeceu, e de vergonha começou a morder os lábios.
-Oi, o meu nome é Vinicius, mas pode me chamar de Vini. E você, como se chama?
-Oi Vini, meu nome é Megume. – estava vermelha, não era acostumada a ter garotos sentados em sua mesa. Nunca teve um namorado, porque quando os garotos entravam em seu quarto e abriam seu armário davam de cara com uma estaca e um crucifixo. Com certeza não era normal uma jovem ter isso trancado em seu armário, por isso todas as suas- duas- experiências amorosas foram rompidas rapidamente.-Você é novo na cidade? Nunca o vi aqui.
-Sou sim,acabo de me mudar do Rio de Janeiro.
-Huum, e você mora sozinho?- Já estava começando a querer saber demais.
Ele deu uma curta risada de respondeu:
-Não, por que? Aparento ser mais velho que o normal para estar aqui?
Ela deu risada meio sem graça.
-Me desculpe, não é isso. Mas você parece ter uns 19 anos, e não 15 ou 16.
-Eu tenho 16, e moro com o meu tio.
Passaram algum tempo conversando, marcaram de se encontrar novamente no parque.Não demorou muito e Megume sabia que já estava amando, era o seu primeiro amor.Apesar de estar apaixonada não poderia deixar o seu trabalho de lado, tinha de caçar todas as noite e enquanto não exterminasse ao menos um vampiro não voltaria para casa.Era sempre arriscado, mas não tinha como deixar isso de lado, era o seu destino.
Vini era quase perfeito, exceto pelo fato dele não gostar muito de sair durante o dia. É claro que passou pela cabeça dela ele ser um vampiro, mas ela logo saberia quando ele sentou na mesa dela aquele outro dia no shopping. Ele dizia não gostar muito de sair ao sol, pois se queimava muito fácil pelo fato de sua pele ser tão clara.
-Vini  hoje é domingo não quero passar o dia todo aqui em casa vendo “O ultimo exorcismo”. Af! Vamos até o parque, todo mundo esta lá. – ela estava quase de joelhos implorando para sair de casa.
-Você sabe que eu não gosto de parques, cheio de gente, calor, sol! – estava sendo difícil de o convencer, ele queria mesmo é ficar em casa.
-Por favor! – ela olhou nos olhos dele, se aproximou e pegou em sua mão.
-Ah, você sabe que eu não resisto a esse olhar. – Ele disse .Então ela se aproximou mais ainda e o beijou loucamente caindo em cima dele.
-Você ainda quer ir até a praça ou prefere ficar aqui comigo, só nós dois?- Agora ele queria seduzi-la para ficar em casa. Quase funcionou.
-Não, nós vamos para o parque  agora e quando voltarmos terminaremos esse lance! – ela levantou rápido, olhou para ele e piscou com o olho direito.
O parque não estava movimentado, mas mesmo assim Megume queria ficar. Sentaram-se no gramado e ali permaneceram por horas, até que algo estranho aconteceu com Vini, sua pele começou a queimar.
-Oh meu Deus, sua pele esta queimando! – Megume estava apavorada, quase sem reação. Ela já havia visto a pele de vampiros ficar daquele jeito.
-Eu tenho que ir. – ele levantou e correu na direção de sua casa- pensou Megume.
Ela foi direto para casa, entrou no seu quarto e desabou em prantos. O  que ela faria se seu namorado fosse mesmo um vampiro? Ela o mataria ou o esconderia? Sua cabeça estava cheia de pensamentos, não conseguia ouvir o próprio coração. Já estava a noite, era hora de caçar! Pegou sua mochila, olhou dentro dela para verificar se seus armamentos estavam lá, e saiu em direção ao lugar mais alto da cidade.
Uma caverna. Foi o que ela encontrou deduzindo que haveria vampiros dentro dela.
Não era um covil mas com certeza alguém estava morando ali, pois o lugar estava repleto de quadros muito antigos e cadeiras de uma época que ela nem imaginava. Só coisas antigas, parecia mais um antiquário.
Com um susto, ela foi surpreendida pelo –aparentemente- residente do local.
-Olá minha jovem. – disse o homem pálido, de cabelos grisalhos mas em boa forma.
-Você mora nessa caverna? – ela perguntou assustada. Como uma pessoa aparentemente normal poderia morar em uma caverna repleta de coisas velhas?
-E você é...?
-Eu sou uma caçadora. – ela afirmou
Instantaneamente pareceu que o homem estava com medo, e presas cresceram em sua boca.
-Argh! Caçadora, você esta no lugar errado. – ele parecia enfurecido, mas ainda com medo.
-Acho que eu vim ao lugar certo, preciso mesmo acabar com um vampiro hoje.- ela disse ironicamente com um sorriso nos lábios pensando em Vini.
-E eu estou com sede, adoro um sangue novo. – agora ele parecia um velho tarado querendo agarrar ela.- Espere um pouco, parece que eu conheço esse rosto, você é  irmã de Suzan Stark? É claro que você é. – ele não deu tempo para que ela respondesse, o vampiro tinha certeza. – Já acabei com uma das Stark’s e agora acabarei com outra. Hoje é o meu dia de sorte! – e um riso maléfico tomou conta do lugar.
-Não tenha certeza disso! – ela afirmou. Partiu para luta, era uma garota destemida não tinha medo de morrer.
Golpes fortes. Era o que os dois usavam para acabar um com o outro.
Megume, já estava cansada. Parecia que seus golpes não surtiam efeito no vampiro, então ele a agarrou pelo pescoço e a jogou contra a parede.
-Criança boba, como ousa tentar me destruir? – ele ainda falava ironicamente.
Megume já estava quase sem forças, mas conseguiu usar o pouco que tinha para escapar das mãos dele e correr para pegar sua estaca banhada a água benta.
Um vulto muito rápido passou por ela e tirou a estaca de sua mão.
-Parem, por favor! – era Vini implorando pelo fim da guerra.
-Vini, o que você faz aqui? – Megume não entendera o porque dele estar na caverna, justamente naquela caverna.
E novamente o vampiro grisalho deu um riso extraordinariamente irônico.
-Ah, você não contou para ela Vini?
-Como ele sabe seu nome? – ela estava confusa, mas algo dentro dela estava se esclarecendo.
-Ele é meu... meu pai. – parecia que a palavra “pai” nunca fora pronunciada por Vini.
Megume estava espantada e cheia de fúria. Mas seu coração estava batendo forte e era porque ela estava apaixonada.
Sua única reação foi correr em direção a estaca.
-Não me importa o que ele é seu, esse vampiro esta aniquilado. – então ela cravou a estaca no coração do vampiro grisalho.
-Aaaaaaaaaaaaaaaaah! – um grito de dor foi o que todos ouviram. Seu corpo caiu ao chão e logo em seguida só restavam cinzas.
-Por que você o matou? – agora quem estava irado era Vini.
-Porque ele é um vampiro!
-Então terei o mesmo fim que ele? – uma incógnita em sua mente.
Ela não respondeu, só se aproximou dando-lhe um beijo. Ele a correspondeu, foi a beijando, acariciando até descer ao seu pescoço. Suas presas estavam a amostra, e o pescoço de Megume era o alvo.
Vini estava completamente irado querendo sugar todo o sangue de caçadora que havia no corpo de Megume.
-Pensei que você fosse diferente dele, diferente de todos os outros que eu já matei. Mas agora vejo que você é só mais um que terá o mesmo fim dos outros.
Ela correu pela caverna, pegou uma cadeira daquelas bem antigas e lançou contra ele. Vini caiu ao chão sem nenhum arranhão, depois levantou-se rapidamente dando um chute no estomago de Megume. Ela caiu próximo a sua bolsa, estava com muita dor e sede parecia, porque ela pegou a garrafa de água benta e começou a beber.
Ela ainda estava caída no chão quando ele a pegou.
-Você não devia ter feito aquilo, agora terei de matá-la.
Ela não falava mais, a única coisa que fez foi dar-lhe um beijo. E esse beijo continha uma surpresa: água benta. Megume cuspiu toda a água dentro da boca dele, deixando-o mais fraco, ele a soltou e caiu no chão de joelhos.
-E você não deveria se meter no meu caminho! – ela chutou a cabeça dele com tanta força que o fez cair para trás e logo em seguida cravou a estaca em seu peito.
-Uuuhrgh! – ela quase fez o som de um rosnado quando estava cravando a estaca em seu coração.
Megume levantou, olhou dentro de sua mochila e viu gasolina dentro de uma garrafa. Espalhou pela caverna toda, ateou fogo e saiu.
Do lado de fora viu tudo queimar, menos o seu ex namorado e o pai dele- pois eles já estavam em brasas.
Ela sorriu ironicamente e foi embora. Chegou em casa e disse para a mãe dela:
-Mamãe? – ela parecia tranqüila e calma, como se já estivesse passado por isso outras vezes.
-O que foi Megume?
-Terminei com mais um. – ela falava como se tudo fosse normal.
-E como você terminou com ele querida? – a mãe estava mesmo curiosa.
-Matei o pai dele, e depois ele. Ateei fogo em tudo e vim para casa.
A mãe se aproximou e deu um beijo na testa dela.
-Bom trabalho querida, com certeza você é uma grande caçadora!

***
Não fique espantado, esse é o trabalho dela: seduzir e exterminar. Por isso ela é chamada de caçadora! E na verdade Megume nunca o amou, só fingiu que o amava – (ela era uma boa atriz)- para acabar com ele e o pai dele.




I remember what you wore on the first day

You came into my life
And I thought i would know
Is good for something
Cause everything you do
And words you say
You know that it all takes my breath away
And I am left with nothing

Two Is Better Than One-Boys Like Girls





domingo, 23 de janeiro de 2011

"Por dentro estou sofrendo, sabendo que ti perdi. Por fora estou vivendo, fingindo que ti esqueci."
(autor desconhecido)



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Não é um conto de terror ou suspense, na verdade é um simples conto de amor puro.



Pra você, com carinho! ♥
Brad é um adolescente de 17 anos, moreno, magro, olhos castanho escuro. É quase um nerd, exceto pelo fato de não ter notas tão boas quanto um.
Por não ser tão popular, preferia- ou será que era obrigado?- se excluir do resto do colégio, não tinha um amigo, mas seu coração batia forte por Lindsey. Uma linda morena de cabelos cacheados, olhos castanhos, magra; aos seus olhos era perfeita. Na verdade, pro colégio todo ela era perfeita.
Havia um porém, seu amor não era correspondido; ela nem se quer sabia que ele o amava. Lindsey namorava com o capitão do time de futebol, Marcos, os dois eram os mais populares do colégio. O amor deles não parecia verdadeiro, tinha a aparência de uma coisa combinada. As vezes ele pensava que Marcos estava com ela somente para ser popular e se aparecer- já que o time não era tão bom assim.
Marcos era aquele tipo de cara brutamontes, rústico e amargo; totalmente contrario de Brad que é um cara legal, tímido e carinhoso.
Num certo dia, Brad estava no corredor do colégio observando o casal que estava discutindo muito.
-Eu vi você aos beijos com ela! – Lindsey estava completamente nervosa, pelo que Brad tinha entendido parecia que Marcos havia traído ela.
-Amor, eu amo só você. – ele não confirmava mas também não negava. Estava na cara que ele tinha a traído.
-Eu vi você beijando ela. Eu odeio vocês dois! – ela não estava mais conversando, agora ela gritava enfurecida. Deu um tapa na cara dele, que fez eco por todo o corredor.Ele a segurou pelo braço e ergue a mão para revidar.
-Hei!- gritou Brad de longe. Seu jeito nerd de ser não convenceria ninguém de que ele algum dia na vida iria encarar alguém que pesa o se dobro.
-Não se mete esquisito. – Marcos, olhava para ele e apertava mais o braço de Lindsey. Então Brad, deu um soco na cara de Marcos e abriga começou – na verdade no segundo soco na boca do estomago que Brad levou ele já estava no chão. Ele sabia que não ganharia a briga, mas pelo menos Lindsay estaria livre.
Enquanto os dois brigavam, Lindsay correu para fora do colégio entrou dentro do seu porsche 911 amarelo e seguiu sem rumo. Chorava demais, não sabia o que pensar de Marcos. Foi quando uma carreta volvo branca tunada bateu em seu carro jogando-a para fora dele. O motorista do caminhão não sofreu nada e logo ligou para o hospital. Ela estava em coma, Marcos não queria mais saber dela.
-Eu não quero uma aleijada ou seja lá como ela vai ficar agora.
Ele dizia isso por que sabia que seu rosto estava deformado por causa do vidro do carro que a cortou toda. Brad se importava com ela, mas não tinha coragem de ir até o hospital vê-la.
Lindsay estava em coma já fazia 2 meses, e sua família ainda tinha esperanças de que ela pudesse viver.
Quando completou 12 meses que ela estava no hospital em coma o doutor disse:
-Sr. Flowerss, a garota precisa de um coração. Precisamos de um doador com o tipo de sangue O negativo.
Sua mãe desatou em prantos, sabia que na família não havia ninguém com esse tipo de sangue. Não havia mais escolhas, teria de deixar sua amada filha sem poder fazer nada para tentar salva-la.
***
Um mês depois, Lindsay estava bem, completamente viva.
Quando saiu do hospital havia uma carta que sua mãe estava esperando para entregá-la.
“Olá Lindsay. Meu nome é Brad, estudo no mesmo colégio que você- estudava-, mas acho que você nunca reparou em mim – ela parou um instante e lembrou quem era Brad. - Queria lhe dizer que por circunstâncias que escapam ao meu controle (amor incondicional), estamos nos despedindo; na verdade eu estarei ao seu lado sempre, para todos sempre. Jamais erguerei um dedo contra ti, jamais a magoarei, jamais vou poder te tocar, jamais vou ter a chance de olhar nos seus olhos e dizer que a amo mais que minha própria vida e é por isso que hoje lhe deixo um grande presente: o meu coração. Sim, esse que bate em seu peito – o coração de Lindsay acelerou- já me pertenceu um dia e hoje ele é seu, é todo seu. Mas quero que você tenha a consciência de que nunca, em toda a minha vida, amei tanto alguém como eu amei- ainda amo- você.
As lagrimas rolaram pelo resto de Lindasy.
-Como eu sou boba,a pessoa que realmente me amava estava na minha frente e eu não consegui enxergar.
Continuou a ler emocionada.
... talvez um dia, nos encontraremos e você poderá me ver com olhos certos. Enxergará em mim o que ninguém, enquanto eu estava na terra, conseguiu ver. Você nunca saberá como me machuca por dentro te ver, eu queria poder te dizer algo para levar tudo isso embora, mas a única coisa que eu pude fazer foi lhe entregar o meu coração .Aproveite sua nova vida, valorize mais quem te ama de verdade e cuide do meu coração, pois com ele eu estarei ao seu lado enquanto ele tiver forças para bater. Um grande beijo. Pra você, com carinho! Brad.
Lindsay estava muito emocionada, foi a coisa mais sincera que alguém já lhe tinha feito.Com seu novo coração, percebera que todas as coisas que ela havia feito até o momento antes do acidente fora em vão, tudo tinha sido inútil e fútil. Não reconhecera o verdadeiro amor que a cercava sempre. Agora e durante toda a sua vida, ela aprendera a dar mais valor nas coisas simples e carregara o peso de um amor que não foi correspondido em seu próprio peito, selado com sangue e amor verdadeiro.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Não beije mulheres em encruzilhadas, isto pode custar 10 anos da sua vida, no Maximo!
(Sobrenatural)

domingo, 16 de janeiro de 2011

...estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.
Clarice Lispector

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Quando estou me sentindo fraco
E minha dor caminha por uma rua de mão única,
Eu olho para cima
E sei que serei sempre abençoado com amor.
E conforme o sentimento cresce
Ela aspira carne nos meus ossos.
E quando o amor estiver morto,
Estou amando anjos em vez disso...

AngelsDavid Archuleta


"Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado."
Machado de Assis

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

“Aguardo ansiosamente pelo dia em que os paparazzi me provocam e eu os ataco.” Rachel (Glee)





Brincando com espíritos

Kate é uma jovem de 17 anos, cabelos loiros bem lisos até o ombro de olhos verdes bem claros  que adora coisas místicas, gosta de ler livros de magias e tem pé de coelho como chaveiro, muito diferente de seu irmão Lucke, um garoto de 16 anos super descolado, paquerador, alto de olhos verdes,loiro e inteligente.
Os dois estudam no colégio C.A School. Lucke nunca foi de acreditar em objetos da sorte, ou coisas místicas do bem e do mal, ele sempre diz que é coisa da nossa cabeça e que somos nós quem fazemos o nosso destino.
Todo dia após saírem do colégio, Kate vai até um antiquário para ver novidades que chegam na loja, certo dia ela encontrou um tabuleiro muito estranho de todos que já tinha visto. Ela se interessou mais acabou não levando, pois estava só de passagem. Enquanto ela olhava os objetos, o dono da loja lhe deu um susto:
-Se interessou pelo tabuleiro moça? – ele pergunta com uma cara seria.
-Sim. O que ele faz? – ela perguntou confusa.
-Minha jovem, esse é o tabuleiro de Ouija. Nunca ouviu falar?
-Não. Conte-me mais sobre ele. – ela começou a se interessar, percebeu que tinha algo do que ela gostava nele. Uma coisa diferente, mágica.
Ele deu uma risada, que por sinal a assustou muito.
-Esse tabuleiro permite que você entre em contato com espíritos, pessoas que já estão do outro lado. – seu rosto era de dar medo, tinha uma expressão de louco.
Ela riu, mas logo voltou a prestar atenção.
-Isso é demais até para mim. Não tem como conversar com pessoas que já estão em outro plano. – ela quase que ria da cara dele, só não gargalhou porque era educada demais para fazer isso.
-Preste atenção garotinha, leve o tabuleiro para sua casa e faça o teste, se você sobreviver ele é seu ! – agora seu rosto se parecia muito com o de uma psicopata. Atormentado. –Mas você tem que jogar com 7 pessoas. Essa é a regra.
Ela pensou, e por dentro ria demais. Acabou levando o tabuleiro. Afinal, o que um tabuleiro mentiroso poderia fazer de ruim?!
No outro dia chegou no colégio, esperou o intervalo e reuniu os amigos. Carol,Diana, David, Bruno, Sabrina e seu irmão Lucke, esses eram os seus melhores amigos topavam tudo o que ela inventava.
-Oi galera! – ela sorriu e sentou na mesa da cantina.
Todos a cumprimentaram.Estavam loucos para saber do novo jogo.
-Então, qual é o novo jogo? – perguntou David. Ela tinha uma quedinha por ele, e ele por ela. Os dois já ficaram fazia alguns meses, mas não quiseram nada serio.
-Ontem eu passei pela loja de antiquários e o dono me mostrou um tabuleiro muito sinistro.Ele disse que com esse tabuleiro nós podemos nos conectar com espíritos que já estão em outro plano.
Todos riram.
-Kate, não acredito que você caiu nessa! Ele só quis vender um tabuleiro velho que já devia estar lá por vários anos.- disse Lucke, rindo.
-Na verdade ele me deu o tabuleiro, e disse que se eu e mais 6 amigos conseguíssemos sobreviver ao jogo o tabuleiro é meu! Então vocês querem jogar ou estão com medinho? – falou tirando sarro deles.
-Eu topo. – foi o que todos disseram.
Antes do intervalo acabar eles decidiram jogar no porão da casa da Diana às 23:00 de sexta feira.
Todos os 7 foram jogar, mesmo com receio do que poderia acontecer. O porão estava cheio de velas, parecia mesmo um lugar para se entrar em contato com espíritos.
-Nossa. Para que todas essas velas? – perguntou Lucke surpreso.
-Ah você gostou? Eu e a Diana decidimos incrementar o jogo, deixar ele mais místico. – Kate tinha um sorriso enorme quando dizia isso para o seu irmão.
-Vamos jogar ou não? Meia noite tenho que ir embora. – disse David.
-Ok, vamos colocar o tabuleiro na mesa. – ele era de uma superfície plana com letras, números e outros símbolos estranhos. – Todos devemos colocar o dedo em cima do indicador móvel.
Todos estavam aparentemente concentrados.
-Repitam comigo: “Estamos entre o céu e o inferno, revele-se espírito.”
Todos repetiram de olhos fechados e de repente o indicador se moveu direto para o numero 8.
-Carol, por favor leve isso a serio. Não é um simples jogo, você não pode mexer o indicador. – disse Kate irritada.
-Mas não fui eu. – e não havia sido ela, o indicador se moveu sozinho mesmo.
-Ok, vamos continuar. – pediu Diana.
-Tem algum espírito aqui? – perguntou Lucke.
O indicador se moveu para a palavra “sim!”
Eles já estavam morrendo de medo, agora sabiam que o jogo era realmente verdadeiro.
Fizeram varias perguntas ao espírito e passaram a confiar nele, pois ele dizia ser uma forma pacífica e do bem. A meia noite todos tiveram que ir embora. Diana deixou o tabuleiro aberto com o indicador em cima dele enquanto levava os amigos até a porta e quando voltou o indicador estava no chão.
-Nossa, que estranho pensei ter deixado o indicador em cima do tabuleiro. – ela pegou ele do chão e deixou junto com o tabuleiro.
No outro dia na hora do intervalo eles se encontraram.
-Nossa, aquele jogo realmente é macabro, estou com medo até agora Kate. – Disse Lucke.
-Eu também. Será que é melhor a gente parar de jogar? – indagou David.
-Deixe de ser covarde David, se você continuar no final será recompensado. – ela  tentou seduzi-lo a jogar.Ele caiu na dela. Os dois ficaram se olhando como se um tivesse falado com o outro apenas com o olhar.
No mesmo dia, eles se reunirão a noite, só que dessa vez no cemitério. Kate achava legal esse lugar para invocar espíritos.
Fizeram o mesmo ritual de antes e começaram as perguntas.
-Você é o mesmo espírito de antes? – perguntou Kate.
O indicador se moveu para a palavra “sim” e todos ficaram surpresos. Depois disso, ele começou a se movimentar sem ninguém questionar. Todas as letras juntas formaram : “ Quero que vocês tirem as roupas”. Todos riram.
-Com certeza, eu já estou tirando.- disse David ironicamente.
-David! Você não sabe que não pode ser irônico em um jogo desses? Não pode deixá-lo nervoso .- Kate ficou irritadíssima com ele.
Todos ignoraram o pedido do espírito. Então as velas que estavam espalhadas pelo terreno onde eles permaneciam sentados, começaram a se apagar uma a uma. Tudo muito estranho, porque não estava ventando.
-Estou sentindo calafrios e vocês? – perguntou Diana.
Ela estava com uma sensação ruim, e ninguém mais sentia aquilo. De repente, enquanto todos estavam com o dedo no indicador ele começou a se movimentar muito rápido para todos os cantos do tabuleiro e nisso os garotos estavam com medo tentando sair do jogo.
-Não, nós não podemos sair agora.- dizia Kate.
E num instante o indicador saiu do tabuleiro e começou a pegar fogo. A chama dançava em cima dele.
Naquele momento o corpo de Diana estava diferente, seus olhos estavam todo branco, seu corpo estava pálido e como se ela fosse uma masoquista colocou a mão sobre a chama do indicador, que ainda ardia muito. Ela se jogou no chão como se estivesse tendo uma convulsão. Os garotos estavam apavorados e não sabiam o que fazer, de repente ela começou a falar .
-Todos vocês iram morrer! Crianças bobas, mexeram com o que não devia e agora sofreram as conseqüências! Arderam no inferno ao meu lado.- eles sabiam que isso não era uma simples brincadeira de mal gosto, sabiam que era um demônio no corpo de sua amiga.
-Quem é você? Por favor deixe nossa amiga em paz. – disse Lucke desesperado.
-Quem eu sou?! Eu sou Lilith, e acabarei com todos vocês, um por um começando com a garota desse corpo.- o demônio ria loucamente.
E em um minuto, tudo ficou em silencio. Diana levanta, e começa a se contorcer,era horrível. Ela quebrou o próprio polegar das duas mãos e depois quebrou as duas pernas. Todos gritaram.
-AAAAAH. Meu Deus. – Kate desmaiou.
O demônio ainda estava fazendo posse do corpo de Diana, e na sua frente havia uma cruz que estava em um tumulo, ela pegou a cruz e disse:
-Aqui vai a primeira morte. – e enfiou a cruz no estomago. Ela caiu no chão com uma cara debochada, sangue escorria da sua boca e da sua barriga. Ela morreu instantaneamente.
Todos ficaram chocados com a cena que acabaram de presenciar. Uma de suas amigas acabara de morrer e tudo por causa e um jogo bobo. Vinte minutos depois a policia chega, limpa o lugar e investiga os jovens. Eles mentiram, disseram que alguém veio da floresta e os atacou matando Diana.
Dormiram com peso na consciência, pois sabiam o que realmente havia acontecido.
No outro dia no colégio, eles começaram a discutir.
-Isso tudo é culpa minha! Ela morreu porque eu aceitei o jogo. – Kate estava se sentindo muito triste e culpada pela morte de sua amiga.
-Não, isso não foi culpa sua. Alguma coisa deu errada amiga. – disse Sabrina tentando acalmá-la.
-Nós temos que continuar, assim poderemos mandar esse espírito de volta para o inferno. – Lucke sentia raiva enquanto dizia isso.
Estava decidido, eles queriam mandar o espírito de volta para o seu mundo. O jogo começou às 22:00, foi no parque ao ar livre, dessa vez não tinha velas e nada de especial.
-Não precisamos jogar, vamos queimar o tabuleiro.- disse David.
-Isso, acho que pode dar certo.- Kate torcia para que isso funcionasse.
Eles queimaram o tabuleiro e ele ficou em cinzas.Nada de estranho aconteceu então eles foram para casa, achando que tinham se livrado do mal.
Quando  Sabrina chegou em casa, seus pais a convidaram para ir ao parque das águas ver os peixes , ela aceitou. Aparentemente nada de mal poderia acontecer, o lugar era tranqüilo.
-Hey mocinha, você quer mergulhar com os tubarões? – uma moça que trabalhava no lugar a convidou para entrar no tanque dos tubarões. Ela aceitou.
-Ok, eu entro.
Dentro do tanque tudo estava normal, exceto pela tranca da gaiola que ela estava. Quando o tubarão chegou perto para pegar o peixe que Sabrina jogou, a porta se abriu e ela ficou frente a frente com ele.
Ela queria gritar, mas tinha aquela bomba respiratória na sua boca que a impedia.Uma coisa estranha começou acontecer com ela, era o demônio outra vez. Lilith queria matá-la ali dentro do aquária, na frente de todos. Sabrina foi possuída, estava com os mesmos olhos que Diana.
-Eles gostam de sangue.- o demônio dentro de Sabrina cortou um pedaço do braço. Seu sangue começou a escorrer pela roupa e já estava misturado a água. Cinco tubarões se aproximaram dela. Ela estava parada, nem tentava fugir da morte, os tubarões agarraram as pernas e os braços dela e os destroçou. O sangue esguichava no vidro e todo mundo estava vendo aquela cena. A mãe de Sabrina chegou a desmaiar vendo sua filha ser comida viva por tubarões. Em menos de sessenta segundos  não sobrou nada alem dos ossos.
Seus ossos foram cremados no dia seguinte e os seus amigos estavam no velório para dizerem adeus.
-Não acredito, em menos de uma semana nossas duas amigas foram mortas de uma forma estranha, que ninguém sabe explicar! – dizia Carol, indignada com o falecimento de suas amigas.
Kate estava com um olhar fixo no caixão, ela ouviu isso e sabia o por que das mortes. Só não queria acreditar.
- O que você tem Kate?- perguntou Lucke.
-Na verdade eu sei o motivo das mortes. – ela temeu que ninguém acreditasse.
-E qual é? – David estava apreensivo, não sabia mais o que pensar e não acreditava na hipótese de Sabrina ter se suicidado.
-O espírito que nós encontramos no jogo, é ele! – ela mordia os lábios quando pensava em um espírito matando seus amigos. Isso é tic de quando ela sente medo.
-Claro que não, aquele espírito não é um espírito maligno. Não pode ser!- Bruno dizia isso com firmeza por fora, mas por dentro seu coração batia forte devido ao medo que sentia.
Bruno e Carol, não acreditavam que isso era trama do espírito. Na verdade eles não sabiam no que acreditar.
No dia seguinte Kate,David e Lucke foram até o antiquário procurar o antigo dono do tabuleiro. Estava fechado, e não era só por um dia, era para sempre! Tinha  até uma placa de vende-se pendurada na porta.
Os outros dois, Bruno e Carol, começaram a se distanciar do grupo. O medo já estava dominando a mente deles. No mesmo dia a tarde Carol foi até a casa de Bruno, sem malicia nenhuma os dois ficaram no quarto sem ninguém da família dele estar em casa. Mas as coisas começaram a esquentar, Bruno dava muitas indiretas nela e ela correspondia a todas.Então começaram a se beijar e os dois deitaram na cama. De repente os olhos de Bruno ficam brancos, totalmente fora do normal. Carol começou a se apavorar.
-Os seus olhos! – ela já estava com medo, já tinha visto aquele olhar antes.
Ele não respondia e dava beijos e caricias forçadas nela. Com aquele olhar estranho e ameaçador ele pegou uma faca que estava de baixo do travesseiro. Carol começou a gritar implorando pela vida, mas era inútil. Quando repara em si mesma, ele já estava cravando a faca em suas costas, e depois em seu peito. Ela já estava morta mas ele não parava, começou a fazer cortes por todo corpo dela. Quando já não havia mais lugar para se marcar com a faca ele corta sua garganta e se mata. Seu sangue jorra por toda a cama e seu corpo cai ao chão.
Só restavam três dos sete amigos que começaram o jogo.
Depois da quarta morte Kate já estava pirando, sentia que a causa das mortes era sua culpa por ter convidado os amigos a jogarem. Agora que o jogo começou não tinha como terminar sem a vontade de Lilith. E a sua vontade era matar todos!
Estranhamente, as mortes pararam de acontecer por um tempo. Mas antes disso, Kate sentia tanta pressão que decidiu se internar em um clinica psiquiátrica por medo de que algo acontecesse. Tudo estava bem, aparamente nada de espíritos querendo matá-los.
Depois de 1 ano e meio Kate decide sair da clinica. Já se sentia mais segura. Na porta da clinica uma surpresa, David e Lucke foram buscá-la. Ela corre para abraçar primeiramente seu irmão.
-Lucke, senti tanto a sua falta.- ela já estava quase chorando.
-Eu também maninha!- e ele também.
-David!- ao invés de um abraço ela o beija intensamente como se todo o amor do mundo fosse passado para aquele beijo.
Ela ta uma folga para ele respirar.
Ah, oi. Também senti a sua falta!- ela agarra-o e o abraça forte.
Os três caminharam em direção ao centro, no caminho Kate percebeu que David estava estranho. Quando chegaram na ponte Chagas, ele parou na borda e disse olhando para o lago:
-Kate, olha como essas águas são lindas! Eu poderia me tornar um corpo junto há elas. – ele disse isso como se quisesse pular a ponte e morrer no lago. Nesse instante, seu corpo já estava dominado pelo espírito.
-Não estou entendo David. Acho melhor você sair de perto dessa borda. – ela estava com medo de que ele pulasse, já percebera que não era David que estava sob o controle do próprio corpo.
-Venha comigo Kate, e fuja de tudo e de todos.- antes mesmo dela responder ele pulou da ponte.
Kate e Lucke estavam desesperados, pegaram o primeiro taxi que passou pela ponte e pediu que os levasse até a rua D, numero 78. Era a casa da Diana, onde o tabuleiro estava antes de ser queimado no parque.
Não foi fácil inventar uma desculpa para entrar na casa da senhora Marques e ver se ele tinha reaparecido no porão. Ela disse que precisava de uma coisa que a fizesse ter Diana ao lado dela todos os dias quando acordasse.Enquanto isso Lucke procurava na internet e em livros alguma coisa que acabasse com a maldição, ou seja lá o que for, que tivesse no tabuleiro.
Os dois se encontraram em casa e fizeram o ritual para iniciar o jogo. O indicador não se mexia mas de repente ele é lançado contra a parede  e o corpo de Lucke é possuído por Lilith.
-Por favor, nos deixe em paz! – Kate implorava pela sua vida e a de seu irmão.
-Você quis entrar no jogo, e agora esta perdendo e enquanto eu estiver com vontade de jogar você ira jogar comigo. – era uma voz horrível, alta e fina.
Kate temia que isso poderia acontecer então pegou um pouco de água benta da igreja e jogou no rosto de Lucke. Não adiantou nada, a água só o fez queimar.
-Você acha que essa água pode acabar comigo?- ela deu um riso maléfico horripilante. Depois disso, a casa todo começou a tremer e os olhos de Lucke começaram a dar voltas e nesse instante Lilith saiu do corpo e se transformou em uma linda garota loira, um pouco parecida com Kate.
Antes de começar o jogo Kate já havia estudado todas as informações que seu irmão havia coletado, então os dois armaram uma emboscada para Lilith.
-Agora, o jogo vai acabar para você! – ameaçou Lilith.
-Não sei como acabar com você, mas sei que possa mandá-la de volta de onde veio!- então Kate jogou água benta em cima do tabuleiro e ateou fogo nele. O jogo começou a pegar fogo, e o espírito perdia suas forças. O corpo foi se tornando um tipo de receptáculo  oco, sem alma dentro dele. E por fim, estava completamente vazio, só carne e osso eaqueles olhos todos brancos fora do normal. Aquele corpo ficou estirado ao chão ao lado do tabuleiro, que por sinal não virou cinzas, mas fez Lilith sumir.
Os irmãos não sabiam ao certo para onde o espírito foi, mas sabiam que naquele corpo ele não estava mais.Ainda estavam assustados, ficaram sentados no chão olhando o corpo e pensando na melhor maneira de se viver a nova vida que eles conseguiram ter, pois afinal não é todo mundo que tem a chance de jogar, perder e recomeçar de onde parou.
-Game over, Lilith! 


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Verônica

Estamos no ano de 1939. Uma linda garota de cabelo castanho cujo os olhos tem cores diferentes, do lado esquerdo é azul e o lado direito castanho escuro,  nasce depois de um parto cheio de sofrimento e uma trágica morte. A mãe de Verônica, não resistiu ao esforço de dar a luz a sua filha.
Verônica então é levada para um orfanato, pois seu pai era um saldado estadunidense que lutava na Segunda Guerra Mundial, e fora morto 3 meses antes dela nascer.
A historia realmente começa quando ela completa 10 anos.Houve uma grande festa no orfanato, muitos presentes, muita bagunça e tudo que uma criança gosta. A noite quando foi se deitar, ouviu alguns ruídos pela casa  e mesmo sem saber o que era ascendeu a luz do seu abajur que fica ao lado da cabeceira de sua cama, desceu as escadas e chegou até a sala. De repente veio o grito.
-Aaaaaaaaah! – ela gritou desesperadamente, seus olhos estavam arregalados. Alguma coisa tomava conta do seu corpo .Com um grito desses a casa toda acordou. Todos desceram para ver o que havia acontecido.
-O que você tem Verônica? – perguntou o diretor do orfanato.
Ela não respondia. Se jogou no chão e começou a se contorcer toda, seus olhos ficarão negros. Dava medo só de chegar perto. Era um espírito querendo possuir seu corpo.Ela já sabia disso, porque quando tinha cinco anos essa mesma cena aconteceu e ninguém acreditou nela. Diziam ser manha.
O diretor estava desesperado então ligou para o padre vir as pressas ao orfanato, no telefone ele disse que poderia ser um espírito dominando o corpo da criança.Quando o padre chegou, ele arregalou os olhos, nunca havia visto uma coisa tão horrível quanto aquela, a garota estava mesmo possuída, disso ele não tinha duvidas. Ele pegou seu crucifico de prata, tirou sua bíblia de dentro da bolsa e pegou água benta que estava junto. Começou a orar em latim, jogou água benta na testa de Verônica e seu rosto começou arder e queimar. Ela gritava sem parar- ou será que era o demônio?
Depois de dez minutos caída no chão se contorcendo toda, lutando contra o espírito , Verônica consegue voltar a si.Ela abre os olhos lentamente, vê tudo embaçado e pergunta:
-O que aconteceu comigo?- ela tentava se levantar mas se sentia tão fraca.
-Nós é quem queremos saber Verônica. Você começou a gritar e nós ficamos assustados. – disse o diretor.
-Era uma fantasma! Ele dizia que queria entrar no meu corpo, mas eu não deixei e ele persistiu.- ela falou como se fosse uma coisa normal.
-Fantasmas não existem, isso é drama. – disse uma coleguinha.
-Não tenha tanta certeza disso minha querida. – disse o padre- O que vocês presenciaram hoje foi um exorcismo de alto nível, ela quase perdeu seu corpo para o demônio .
-Verônica, não existe fantasmas.Volte para sua cama, na verdade, todos voltem a dormir.- o diretor disse isso para que as crianças não ficassem tão assustadas.Mas ele realmente sabia que aquilo era demoníaco .
Era como se ela estivesse petrificada e de repente seu corpo voltasse ao normal.Subiu as escadas,deitou na sua cama, se cobriu toda com o lençol e ficou pensando naquilo a noite toda.
-Sabe Verônica, eu acredito em você! –  foi a única coisa que sua coleguinha Michely disse antes de voltar a dormir.
Coleguinha era pouco, Michely era a melhor amiga de Verônica. As duas sempre estavam  juntas em tudo.
Dez anos se passaram, estamos em 1959 e a Segunda Guerra mundial já havia terminado.
Verônica já tem 20 anos, é solteira e,por ironia do destino, é diretora do orfanato em que ela morou. Seus dias são bem rotineiros, ela sempre acorda as 7:00 horas para ir comprar pão fresquinho para as crianças comerem, depois disso ela aproveita o tempo vago para correr, depois volta para casa toma uma ducha e vai cuidar dos assuntos do orfanato.
Como de costume depois do café da manhã Verônica sai para correr, com sol ou chuva ela estava na rua correndo. Naquele dia o tempo estava nublado, a noite tinha sido toda com chuva, mais isso não a impediu de sair do orfanato. As calçadas sempre cheias de pessoas caminhado, indo para o trabalho, cumprindo com os seus deveres. Isso atrapalhava seu pique na corrida, então ela desceu da calçada e foi correr na rua. Mal sabia ela que na direção oposta um Jeep estava ultrapassando um caminhão longo, carregando carne para o açougue onde ela acabaria de passar. Antes do Jeep ultrapassar o caminhão tudo estava de acordo, exceto quando outro carro que estava dobrando a esquina entra na frente do Jeep. Ai começa todo o caos, o caminhão freia bruscamente deixando o motorista do Jeep quase sem saída. Ele ultrapassa o caminhão e desvia do carro. Perfeito! Engano seu, pois quando ele desvia do carro que estava dobrando a esquina ele não vê Verônica correndo e a atropela.A batida foi intensa, não houve tempo dela pensar em correr. Seu corpo foi arremessado para cima do capo do carro, batendo a cabeça violentamente no para brisas.
Logo, um mutirão de pessoas pararam para ver o acidente. O dono do Jeep desesperado ligou para a emergência enquanto o motorista do carro fugia sem rumo.
O motorista do Jeep vai até o orelhão mais perto pedir socorro.Ele coloca a moeda no telefone e digita o numero da emergência.
-Alou? Precisamos de uma ambulância urgente aqui na Avenida Holsen. – ele disse desesperado.
-Por favor senhor, seu nome.
-É Bryan McConeli.
-Tudo bem, estamos mandando um de nossos carros.
A mente de Bryan estava toda embaraçada, o medo dominava seu espírito.
Verônica estava desmaiada e durante isso  encontrou o espírito de seus pais. Era um lugar lindo, cheio de flores, muito tranqüilo, um lugar de paz.E durante o tempo desmaiada ela conversou com eles.
-Pai, mãe- as lagrimas já escorriam pelo seu rosto. – Sinto tanta falta de vocês.
-Verônica minha filha- disse a mãe.
-Filha estamos aqui e não é por acaso, você sabe que é diferente de todas as pessoas e essa diferença gera coisas boas e ruins na sua vida. Viemos avisá-la que algo no futuro vai impedi-la de se realizar e ... –a imagem dos pais começou a desaparecer.
-E o que pai? Diz!
De repente o clarão tomou conta dos seus olhos e ela estava de volta a realidade.
-Oh meu Deus. Você esta bem? – perguntou Bryan.
Ela já estava no hospital, deitada numa maca cheia de aparelhos ao lado da cama.Abriu os olhos e viu aquele homem que ela não fazia idéia de quem era, mas se encantou assim que o viu.
-Estou sim. Mas quem é você? – ela indagou.
-Eu sou o cara que te atropelou. – ele ficou com medo de dizer isso, mais ele sabia que tinha de dizer a verdade.
Sem saber o que dizer ela apenas falou:
-Ah, oi.
-Oi! – ele disse todo sem graça.
-Você não é um covarde, sei disso porque você esta aqui do meu lado. Se fosse um teria fugido no exato momento do acidente.
Ele sorriu.
-É. Me desculpe, eu só fui ultrapassar o caminhão mas ai veio aquele outro carro e... e eu não vi você correndo. Por favor me perdoe.
-Esta tudo bem, eu estou viva e já estou melhor.
Ela ficou no hospital somente dois dias e nesse curto tempo Bryan sempre estava lá ao lado dela. Quando Verônica saiu do hospital sua vida voltou a ser o que era antes, cuidar do orfanato, correr- mas agora ela corria na praça Wechick.
Um dia desses correndo na praça da de cara com Bryan.
-Hey- ele a vê e sorri.
-Oi, como você esta? – ela pergunta sorridente.
-Eu estou ótimo, e você ? Vejo que já esta bem melhor, ta até correndo!
-Estou bem melhor agora! É, eu não consigo ficar muito tempo parada. Não sabia que você corria por aqui. - Fez uma cara de surpresa.
Na verdade ele não corria, mas ele sabia que ela estava correndo na praça, pois ele tinha visitado o orfanato em um dia desses quando ela não estava e um garotinho tinha o contado onde ela corria agora.
-Ah, eu venho poucas vezes na semana só para não ficar parado.- ele ficou sem graça.- Mas então, o que você vai fazer agora?
-Eu tenho mais 1 hora livre antes de voltar pro orfanato.- por dentro ela estava torcendo para que ele a convidasse para tomar um café.
-Aceita tomar um café comigo ? – ele estava todo sorridente, na esperança dela dizer sim.
 Ela não pensou duas vezes. Recusar seria falta de educação,não?!
-Claro que sim. – ela ficou meia vermelha, mas aceitou o convite .
Os dois foram correndo até a cafeteria Dud’s Café, chegando lá sentaram-se bem próximos a janela que tem vista para a catedral.
Ela puxou assunto.
-Onde esta sua família senhor Bryan McConeli? – ela perguntou atenta.
-Minha família foi morta em um acidente de carro quando eu tinha 10 anos. Desde então passei a morar com os meus avós, mas eles já faleceram. – surgi um aperto no seu coração que o quase faz chorar.
-Nossa, sua historia é tão triste. – ela sabia que tinha algo em comum com a dela.
-Mas e a sua família? Você é casada? – torcia para que ela dissesse não.
-Meu pai era um soldado que lutou na segunda Guerra Mundial e morreu 3 meses antes de eu nascer e a minha mãe morreu quando estava dando a luz.E não sou casada. – um breve aperto no seu coração havia feito ela se lembrar do ultimo momento em que tinha visto eles.
-Nossa, somos mesmo tão parecidos. – ele coloca sua mão em cima da dela.
Ela cora, fica sem jeito e só responde com a cabeça.
Esse não foi o único encontro deles. Todos os dias ele ia visitá-la no orfanato, nas manhãs de sábado ele corria com ela, e aos domingos tomava café no orfanato.
Ele achava que era o exato momento para pedi-la em namoro. E foi no dia 22 de setembro 1959 que Verônica soube o que era ter alguém ao lado dela.Bryan foi até o orfanato para pedi-la em namoro com um buque de rosas brancas e uma aliança de compromisso.
-Verônica há dias que eu tento lhe dizer, e  eu sinto que a amo mais que a minha vida. Então, eu quero estar com você. - parecia-se com um pedido de casamento, mas era um simples pedido de namoro que a levou as alturas,que a fez ficar vermelha na frente de todos, mas que simplesmente a deixou feliz.
-Você quer ser a minha namorada? – ele perguntou sorrindo.
-Mas é claro.Eu amo você! – ela estava completamente feliz.
Ele abriu a caixinha onde a aliança estava, ela esticou o braço direito para que ele colocasse o anel em seu dedo. Então os dois se aproximaram, ela fechou os olhos e deixou o sentimento falar mais alto. Ele a beijou suavemente, fechou os olhos e sentiu que foi correspondido com o mesmo carinho. Todos que estavam presente na mesa levantaram e bateram palmas pelo casal. Isso fez com que os dois ficassem vermelhos, mas felizes.
Na mesma noite quando Verônica já estava em sua cama, viu a alma de  um militar pedindo socorro. Ela ficou assustada, mas não gritou, conversou com o fantasma como se ele fosse de carne e osso.
-Por que você esta aqui?
-Você tem que me ajudar, a minha família, eles estão me esperando. Meu nome é Victor,e eu morri no campo de batalha.- o fantasma falava desesperadamente.
-Você já esta morto, não há nada que eu possa fazer.Por favor me deixe em paz.
Sem persistência a alma desapareceu naquela noite.
O tempo foi passando e o amor de Bryan e Verônica iam se tornando maior, eles passavam muito tempo juntos. Um sempre estava ao lado do outro quando era preciso.
Dois anos após pedir Verônica em namoro Bryan decide que já é hora de dar o próximo passo. Se casar.
Ele a levou até o café onde tiveram seu primeiro encontro.
-Você precisava falar algo comigo amor? – ela indagou.
-Sim. Pode comer enquanto eu falo. – a aliança estava dentro do pão doce que ela sempre pedia.- Nós já estamos namorando há dois anos e sinto que nosso amor será eterno. Como Romeu e Julita, se você se for sinto que não agüentarei a solidão e morrerei aos prantos. Então quero passar o resto da minha humilde vida ao seu lado.
Ela pegou o pão em que estava a aliança, partiu ele ao meio com as mão e a aliança caiu na mesa.
-Oh Bryan você esta me pedindo em casamento? – ela sorria, estava surpresa e muito feliz.
-Sim. Verônica aceita se casar comigo? – as batidas do seu coração estavam violentas, ele sentia que se ela disse- se não o coração iria parar e ele morreria de sofrimento.
-Eu aceito. – seus olhos encheram-se de lagrimas, um grande sorriso apareceu no seu lindo rosto.
Ele deu um grande beijo nela, inesquecível sem duvida.
O casamento foi marcado no dia 22 de setembro de 1961. Quando eles completariam 3 anos de namoro.
Nesse período o tempo parecia voar, tudo estava acontecendo tão rápido que era difícil de acreditar que eles haviam se conhecido somente há 2 anos.Isso os deixou mais íntimos, mais amigos, mais amantes.
O casamento seria realizado no orfanato, um lugar que os dois deixariam de agora pra frente. No dia do casamento Bryan leva Verônica para tomar o ultimo café da manhã na cidade, pois o casal iria para Londres na lua de mel. Voltando para casa, eles são abordados por um homem usando uma mascara escura com uma faca na mão.
-Passem a grana pombinhos! – o ladrão gritou.
-De tudo a ele Bryan.- Verônica disse desesperada.
Mas Bryan se negou a dar tudo o que ele tinha.O assaltante tentou tomar a bolsa de Verônica e Bryan tentou impedi-lo , e por um descuido foi esfaqueado direto no peito.O ladrão fugiu em sem levar nada.
Verônica caia aos prantos quando a emergência chegava. O que não adiantou muito pois Bryan havia morrido instantaneamente.
-Não me deixe Bryan, eu te amo. Você prometeu ficar ao meu lado para sempre!- ela chorava pela vida de seu ex-futuro marido, seu choro não foi ouvido por Deus e a vida de Bryan não havia retornado.
Enquanto o corpo estava indo ao hospital, Verônica pega o carro e volta desesperada para o orfanato. Ela se tranca no quarto e chora mais e mais.
Varias almas vinham atormentá-la, pedindo socorro.Ela estava desesperada, não sabia mais o que fazer. Estava infeliz, pois seu sonho era se casar e ter uma família. Ela pensou:
-Será isso o que meus pais tentaram me alertar?
Ela não sabia ao certo, não conseguia nem ouvir seu próprio pensamento. Então, pegou o carro e saiu em fúria em direção ao parque. Os fantasmas ainda a atormentavam e ela fechou os olhos e deixou o carro a levá-la. O automóvel foi direto para o lago Sneshy, ele estava a 100km por hora quando caiu no lago. Sua vida estava acabada e ela poderia ficar ao lado de seu amado para sempre, como Romeu e Julieta.
Mas algo, havia acontecido. Ela estava viva, sabia disso porque acabara de acordar no hospital estava em uma sala,deitada em uma maca, cheio de paramédicos do lado dela. Antes de acordar ela viu a alma de seu falecido noivo, ele implorou para que ela não se matasse, pois queria que o filho deles pudesse vir ao mundo e honrar seu nome.
Ela já estava bem, o parto foi longo e perigoso. Demorou 4 horas. Ela sofria tanto, era seu primeiro filho e ela sentia que valeria a pena todo o sofrimento, porque ele estaria com ela sempre, sem deixá-la sozinha.
Era um lindo garotinho. Ela o segurou no colo e disse:
-Meu filho.Seu nome será Bernardo, o nome de seu avô.
Fechou os olhos, e o mundo havia escurecido todo para ela. O bebe começou a chorar e o coração de Verônica havia parado.Dessa vez ela não escaparia da morte.
Ela se encontrou naquele mesmo lugar de paz que havia visto seus pais, com seu noivo. Ele deu a mão para ela, e os dois seguiram juntos por um lindo jardim cheio de rosas brancas. Finalmente os dois ficariam juntos sem que nada atrapalhasse como eles acreditavam que Romeu e Julita estivessem, unidos até depois de mortos.
Hoje no ano de 2004, o filho de Verônica e Bryan esta com 43 anos e tem sua própria família. Ele tem uma garotinha de 12 anos que tem o mesmo dom da avó, ver almas que ainda não cumpriram seu destino enquanto estavam vivas.